O caminho dos expedicionários corta a maior planície alagável do planeta: O pantanal. Sua área é tão grande que caberiam três estados do Rio de Janeiro. Ele se estende pelo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte do Paraguai e da Bolívia. Abriga mais de 4500 espécies de plantas, mamíferos, aves e peixes. Um verdadeiro santuário que precisa de muito cuidado. Neste cenário está inserido também o homem pantaneiro, que apesar perfeitamente adaptado ao cenário no qual está inserido, sofre principalmente, com o afastamento da assistência médica e odontológica. Para ajudar essas pessoas, os integrantes da Expedição Alma Pantaneira se reúnem todo os anos há mais de uma década. Os médicos, dentistas, veterinários e pesquisadores são todos voluntários e vem de diversos estados do Brasil. A viagem dura cerca de 12 dias. O conforto é mínimo, as noites são mal dormidas, o trabalho é enorme e a vontade de fazer o bem é gigante.


No caminho, o grupo enfrenta trechos alagados que dificultam o avanço dos veículos. E muita areia que também é um desafio a ser vencido. Quando chegam nas fazendas que servem de apoio, é hora de montar os consultórios trazidos pelos caminhões que apoiam o grupo, com destaque para a Marinha do Brasil e o Corpo de Fuzileiros. Todos trabalham pesado para deixar tudo pronto.
As pessoas atendidas vêm também das fazendas vizinhas para buscar a assistência. Alguns nunca foram ao médico ou ao dentista e tem a saúde comprometida.

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